segunda-feira, 2 de julho de 2012

SEÇÃO "SEIS OU MEIA DÚZIA" nº 1

Aqui no blog Futebol Antigo, toda terça-feira será o dia de abertura das enquetes da seção "seis ou meia dúzia".

Nessa seção, conforme explicado na apresentação do blog, serão feitas enquetes para que todos participem respondendo quem foi o melhor entre dois jogadores selecionados. Por questão de método, somente serão comparados jogadores que não atuam mais.

E a "seis ou meia dúzia" dessa semana é uma homenagem a um grande amigo do futebol de mesa: o Tritu, fã inveterado do Müller. Então, nossa enquete dessa semana é: quem foi melhor? Bebeto ou Muller? Segue abaixo um pequeno histórico dos atletas sob análise.

José Roberto Gama de Oliveira, mais conhecido como Bebeto, nasceu em Salvador, Bahia, em 16 de fevereiro de 1964. Atacante leve e ágil, despontou em 1982, no Vitória.

No ano seguinte já iria para o Flamengo. Naquele mesmo ano Zico se transferiu para a Udinese, e o rubro-negro amargou um duro período sem títulos nacionais. Em 1987, com Zico novamente jogando pelo clube carioca, o jovem jogador baiano, autor do gol do titulo brasileiro, caiu de vez nas graças da torcida. Em 95 jogos pelo Flamengo, fez 41 gols, contando seu retorno ao clube, no final de sua carreira.

Em 1989 transferiu-se para o Vasco da Gama, em uma turbulenta negociação. No cruzmaltino, Bebeto foi Campeão Brasileiro em 1989. Em 1992, ano em que, apesar de brilhante campanha, o Vasco não foi campeão brasileiro, Bebeto, pela primeira vez, foi artilheiro do torneio. No total, de 61 jogos pelo Vasco da Gama, fez 30 gols.

Seu desempenho naquele ano despertou o interesse do La Coruña, equipe espanhola. Na Espanha, foi artilheiro da temporada 92/93, com 29 gols. É o maior artilheiro do clube. Em 131 partidas pelo time galego, fez 86 gols.

Pela seleção, teve grandes atuações, principalmente ao lado de Romário. Ficou famoso seu gol em homenagem ao filho, Matheus, em partida contra a Holanda, na Copa de 94. Esteve com a seleção nas Copas de 90, 94 e 98. Em 88 jogos vestindo a amarelinha, fez 52 gols, uma ótima marca.

Números: 3 vezes campeão brasileiro, 2 vezes campeão carioca, campeão do mundo em 1994, campeão da Copa América em 1989, etc. 7 vezes artilheiro de competições.

Por sua vez, Luiz Antônio Corrêa da Costa, o Müller, nasceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em 31 de janeiro de 1966. Atacante decisivo, fez história principalmente no São Paulo FC, time no qual consagrou-se bicampeão mundial de clubes, em 1992 e 1993. Também teve ótimas participações na seleção brasileira.

Müller iniciou profissionalmente sua carreira no São Paulo, em 1984. Em 1985 integrou a jovem equipe tricolor chamada de "Menudos do Morumbi", do técnico Cilinho. Pelo São Paulo obteve suas maiores alegrias, sendo bicampeão da Taça Libertadores e do Mundial de Clubes. Fez 121 partidas pelo tricolor, com 49 gols.

Jogou ainda pelo Palmeiras, no "ataque dos 100 gols", equipe dirigida por Vanderlei Luxemburgo e que contava com Djalminha, Luizão, Rivaldo, Roberto Carlos, entre outras estrelas. No Verdão, em 69 jogos fez 28 gols.

Também jogou por equipes italianas, e no Brasil por Cruzeiro, Santos, entre outras, sempre se destacando por seus passes precisos e gols decisivos.

Pela seleção brasileira, jogou 3 copas do mundo: 1986, 1990 e 1994. Jogou 59 partidas pelo escrete canarinho e fez 12 gols.

Foi 5 vezes campeão paulista, 2 vezes campeão brasileiro, 2 vezes campeão da Taça Libertadores e do Mundial de Clubes. Foi campeão do mundo em 1994, entre outros. Foi, ainda, artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1987.

Curiosidade: é irmão do vascaíno Cocada, carrasco do Flamengo no carioca de 1988.

E aí, pra você, quem foi o melhor? Vote na enquete, no lado direito da página!







3 comentários:

  1. Meu voto já foi computado para o Bebeto, Na minha opinião, tinha diferenciais em relação a Muller: o toque refinado e as bolas paradas. No mais, artilheiros natos e granes jogadores. Entram no meu time de botão fácil. Quanto ao Bebeto, sua tranferência para o Vasco maculou, junto ao rubro-negros, a imagem de quem seria um dos grandes ídolos do clube.
    Tarcízio Dinoá

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  2. Verdade, Tarcizio: a conturbada saída do Bebeto contribuiu para a antipatia pela torcida rubro-negra.
    Valeu pela visita, Tarcizio! Grande abraço!

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  3. gosto muito do Bebeto, mais sou mais o MULLER

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